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terça-feira, 1 de setembro de 2009

«Vida e Morte do Chile Popular» - Alain Touraine






VIDA
E MORTE
DO CHILE
POPULAR
Diário sociológico / 
/Julho- Setembro de 1973
 Alain Touraine

Tradução de 
Bertha Mendes
Capa: José Cândido
2ª Edição - Abril de 1977
´Documentos de Todos os Tempos`
 Livraria Bertrand

Título original: 
´Vie et Mort du Chili Populaire`
Éditions du Seui, 1973



Da Apresentação (16 de Setembro de 1973):

'No momento em que o avião me afasta do Chile, mãos corajosas levam para o cemitério o corpo de Pablo Neruda, que vi na véspera estendido no meio de vidros partidos, de livros queimados e de quadros roubados da sua casa de Santiago. Os soldados patrulham as ruas, à noite fuzila-se no Estádio Nacional e os refugiados sufocam na minúscula Embaixada do Panamá.
Pode falar-se agora do Chile, da Unidade Popular oscilando no vácuo da sua foça e das suas fraquezas? Não estaremos a afastar-nos da angústia dos presos e da ação dos que se agrupam em segredo?

No entanto é preciso compreender: a violência inesperada do golpe de força, a impotente resposta de um povo que desfilava em massa, uma semana antes, em frente de Moncada, a crise económica, a luta de classes.

E, portanto, fazer marcha atrás para reencontrar os sentimentos e as ideias que tínhamos antes.
Por isso apresenta-se este jornal sociológico escrito antes, durante e depois do golpe de Estado e que é muito mais uma reflexão quotidiana sobre a revolução chilena e a sua luta política do que uma narração dos acontecimentos.'





´Vida e morte do Chile popular ou a vida e a morte de um povo que não quis continuara ser explorado por uma classe que, por seu lado, não aceitava perder nenhum dos seus privilégios. `


Alain Touraine, nascido em 1925, era o diretor da 6ª secção da 'École Pratique des hautes études', onde, à data da edição desta obra, dirigia o 'Centro de Estudos de Movimentos Sociais'. 

Simultaneamente Alain Touraine orientou a execução não só de estudos teóricos sobre a evolução do trabalho e dos movimentos sociais. Ensinou na Universidade de Paris-Nanterre e em estabelecimentos do ensino superior do Chile, Brasil, Estados Unidos e Quebeque.

É um dos fundadores da revista ´Sociologie du travail`, onde colaborou assiduamente.

Sobre o ´Maio de 68` :





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