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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

«Os Condenados da Terra» - Frantz Fanon




            


                     «OS 
     CONDENADOS 
               DA 
           TERRA»
           Frantz Fanon
Prefácio: Jean-Paul Sartre

Tradução: Serafim Ferreira
Capa: Sebastião Rodrigues
Documentos do ´Tempo Presente`- 25
Editora Ulisseia
Lisboa - s/d (1965?)

Título original: «Les damnés de la terre»
Cahiers libres, nºs 27-28
François Maspero
Paris- 1961
312 páginas



Da Edição portuguesa:

«Hoje o Terceiro Mundo enfrenta a Europa que o dominou como uma massa colossal, cujo projeto consiste em resolver os problemas a que essa Europa não soube dar solução. Num tom patético, Frantz Fanon expõe as consequências que traz aos novos povos a imitação das instituições europeias, a grandeza e as debilidades da espontaneidade, as desventuras da consciência nacional, as perturbações do pensamento que produz a guerra colonial, a impulsividade que leva à guerra de libertação. F. Fanon conclui: ´É necessário possuir uma nova pele, desenvolver um novo pensamento, tratar de erguer e valorizar sobre os seus próprios pés um  homem novo`

Simone de Beauvoir, em «La force des Choses», diz que Fanon pediu a Sartre um prefácio para «Os Condenados da Terra», cujo manuscrito lhe fez chegar às mãos através de um amigo. Sartre compreendeu em Cuba a verdade que dizia Fanon: o oprimido extrai a sua humanidade da violência. Estive de acordo com o seu livro: um manifesto ao ´Terceiro Mundo` --extremo, inteiro, incendiário, mas também complexo e subtil. Sartre aceitou com gosto fazer o prefácio.»

Sobre a morte de Fanon, diz ainda Simone de Beauvoir no mesmo livro: «Enterraram-no na Argélia, num cemitério do Exército de Libertação Nacional: pela primeira vez e em plena guerra, os argelinos fizeram um dos seus funerais nacionais. Durante uma a duas semanas, nas ruas de Paris, encontrei por toda a parte a fotografia de Fanon: nos postes, na porta da ´Jeune Afrque`, nas montras da livraria Maspero; mais jovem, mais tranquilo do que o havia visto e muito belo. A sua morte pesava muito porque a havia carregado com toda a intensidade da sua vida.»


                                                                    ÍNDICE

Prefácio de Jean-Paul Sartre

1. A violência
    A violência do contexto internacional

2. Grandeza e debilidade da espontaneidade

3. Desventuras da consciência nacional

4. Sobre a cultura nacional

5. Guerra colonial e perturbações mentais

    Série A
    Série B
    Série C
    Série D

    A impulsividade criminosa do norte-africano na guerra
         de libertação nacional

Conclusão



NOTA: DECERTO HOLDEN ROBERTO EXAGEROU AO JUSTIFICAR A ACÇÃO DA U.P.A. EM ANGOLA EM 1961, DE EXTREMA VIOLÊNCIA E MESMO «TERRORISMO», EM DIRECTIVAS E CONSELHOS DADOS POR FANON E QUE SE DESTINARIAM A PÔR EM PÂNICO NEGROS , MESTIÇOS E BRANCOS...

SALAZAR MANDOU FAZER FOTOGRAFIAS DA VIOLÊNCIA EXERCIDA E FEZ UMA BEM ORGANIZADA EXPOSIÇÃO EM FRENTE AO PALÁCIO FOZ, SEDE DO S.N.I. !!!

ISTO DIFICULTOU A VIDA AO M.P.L.A. E LEVOU AO PROLONGAMENTO DA GUERRA EM ÁFRICA!








«LES DAMNÉS DE LA TERRE»
FRANTZ FANON
PRÉFACE DE JEAN-PAUL SARTRE
CAHIERS LIBRES Nºs. 27-28
FRANÇOIS MASPERO
PARIS-1961
242 páginas

«Non nous ne voulons rattraper personne. Mais nous voulons marcher tout le temps, la nuit et le jour, en compagnie de l'homme, de tous les hommes. Il s'agit de ne pas étirer la caravane, car alors, chaque rang perçoit à peine celui qui le précède, et les hommes qui ne se reconnaissent plus, se rencontrent de moins en moins, se parlent de moins en moins.
Il s'agit pour le Tiers-Monde de recommencer une histoire de l'homme...»






«LOS CONDENADOS DE LA TIERRA»
FRANZ FANON
PROLOGO DE JEAN-PAUL SARTRE
TRADUÇÃO DE JULIETA CAMPOS
COLECCION POPULAR - 47
TIEMPO PRESENTE
FONDO DE CULTURA ECONOMICA
MÉXICO-BUENOS AIRES - 1963
EDICIÓN ORIGINAL: ´LES DAMNÉS DE LA TERRE`
FRANÇOIS MASPERO - PARIS - 1961
292 páginas

Hoy el ´tercer mundo`se enfrenta a la Europa que lo dominó como una massa colosal...
«Es necesaria una nueva piel, desarrollar un nuevo pensamiento, tratar de alzar sobre sus pies a un hombre nuevo:» 
FANON







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